'Para desvendar a vida não bastam as ciências, são necessárias também as letras e as artes. E para viver a vida verdadeira, a vida por inteiro, é preciso a ela entregar-se com amor e paixão'.


terça-feira, 27 de abril de 2010

Amor sem Barreiras


Sofia acordou melancólica naquela manhã: pegou uma xícara de café, uma torrada e sentou-se na pequena sacada. Como sempre, seus pensamentos tinham um destino certo, que tinha nome e sobrenome: Thiago de Souza. Sofia havia tido um curto namoro com Thiago no último verão e jamais o esquecera. Eles brigaram por algum motivo sem sentido que ninguém tem bem certeza qual foi. Brigaram e ela decidiu que aquilo estava definitivamente encerrado: comprou uma lápide, uma coroa de flores e chorou no velório de Thiago na sua imaginação. Acontece que o Amor nem sempre concorda com as nossas decisões. Enquanto olhava o sol da manhã inundar o jardim do prédio, Sofia via nitidamente o rosto de Thiago sorrindo para ela...como se fosse algum tipo de fantasma parado ali na sua frente. Via Thiago no carro que passava do outro lado da rua, via Thiago nas flores coloridas, via Thiago entre as pessoas que estavam esperando o sinal verde no semáforo. Via Thiago, mas fingia não ver. Queria sufocar o que sentia e dizia para si mesma que nada daquilo que sentia era verdade. Nessa manhã nada foi diferente: ela terminou seu café, calçou os sapatos e tomou o elevador fingindo que nunca havia ouvido falar de Thiago.

Thiago ligou o computador segurando uma xícara de chá. Chegara cedo aquele dia no trabalho e pretendia adiantar algumas tarefas. Antes que alguém estivesse por perto, fazia aquilo que repetia diariamente: abria uma foto dele com Sofia e colocava na tela inteira do computador. Thiago amava Sofia e pensava nela todos os dias. Thiago pensava que Sofia não se interessava mais por ele, que não tinha nenhum sentimento e que, por isso, se afastara assim tão bruscamente. Ele se sentia um tolo por ainda pensar em Sofia e repetia mentalmente que ela era passado, mas nunca conseguia resistir ao sorriso dela naquela foto daquele dia que tinha sido tão especial para os dois. Ele sonhava acordado olhando para ela e estendia a mão até a tela na ilusão de poder tocá-la. Thiago fechou o arquivo com a foto, tomou alguns goles do chá, respirou fundo e começou mais um dia de trabalho procurando não pensar em Sofia.

Esse é um caso para um super-herói e não apenas para o Cupido. Duas pessoas se amando e vivendo isoladas em ilhas diferentes e em oceanos distintos. Tudo isso pelo simples medo de Amar. Amar implica reconhecer os erros, admitir os defeitos, pedir perdão, perdoar e exige muito...muito jogo de cintura e comunicação. É importante expressar o que se sente, mesmo que não sejam coisas muito boas, e tentar encontrar sempre um denominador comum. Thiago poderia ligar para Sofia ou Sofia poderia escrever para Thiago. Não importa como a mensagem é enviada e sim o conteúdo. É o mesmo que mandar tocar uma música no rádio para alguém: se a pessoa estiver sintonizada naquele momento ela recebe a mensagem. Existe a também possibilidade da pessoa estar fechada e não desejar receber a música. Nesse caso, o mérito é de quem tentou, quem teve coragem e deu o primeiro passo. Não importa se foi Thiago ou foi Sofia, um dos dois deveria ir atrás do seu sonho e do seu Amor. O meu sonho de hoje é que ninguém sofresse por Amor por falta de coragem de procurar o ser amado. O Amor é o mais belo e nobre dos sentimentos e deve difundir-se levando apenas felicidade para todos os corações.

Felicidades e sorte sempre!

Eleonora Reis.
eleonora.reis7@gmail.com

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Menina e a Natureza


A menina caminha com os pés descalços sobre a relva. Ela segue em direção ao jardim mergulhada em seus pensamentos. Acomoda-se em uma pedra localizada à sombra da amendoeira, ergue os olhos em direção ao céu observando o leve movimento das folhas embaladas pelo vento e banhadas por raios de sol. A menina sorri e pensa como a natureza é bonita e perfeita. Ela observa as flores a sua volta, tão bem cuidadas e vistosas. Ela levanta-se e aproxima-se de uma grande roseira: observa as flores com pétalas que parecem feitas de veludo da cor laranja. Ela sente o perfume delicioso e adocicado das rosas. Amenina sorri denovo e pensa que Deus criou coisas lindas para alegrar todos os nossos sentidos. Nesse momento, uma Joaninha pousa na folha da roseira. ‘Sorte’, pensa ela levando o dedo até o inseto e brincando com ele em suas mãos. Borboletas aparecem voando rápido com suas cores fortes e bonitas. A menina pensa que existem pequenos paraísos na Terra. Jardins secretos que escondem a beleza, a pureza e o Amor.

A menina decide sentar novamente na pedra e lembra-se de notícias e rumores que ouviu no jornal e na TV. Vulcões, terremotos, tsunamis ...aquilo tudo parecia tão longe dela naquele momento de paz. Ela viu uma pomba voando em direção ao portão de saída do jardim e pensou que muitas pessoas deviam estar sofrendo naquele momento. A menina fechou os olhos e sentiu em seu peito uma dor e uma angústia muito grandes. O sol se escondeu atrás de núvens escuras e um vento gelado fizeram o corpo dela estremecer. Uma lágrima brotou do seu olhar agora triste. Ela elevou o pensamento a Deus e pediu por misericórdia para todas aquelas pessoas. Suas lágrimas molharam seus pés e a grama abaixo deles.

As núvens passaram e o sol voltou a brilhar. Um beija-flor surgiu voando rápido bem diante dela a tirando daquele pranto. Ele foi até a roseira e voou de flor em flor, como se estivesse fazendo uma dança para entertê-la. Ela sorriu um sorriso um pouco triste, mas achou tão lindo o pássaro. Então, ela lembrou-se do seu amado. Pegou um caderno e um lápis que havia levado e começou a escrever o nome dele junto ao dela. Seu pensamento, antes cheio de tritezas, modificou-se por completo. Como ela era feliz de amar e ser correspondida. O jardim voltou a ter cor e brilho, e as flores pareciam sorrir para ela. Ela pensou que o Amor é capaz de modificar todas as dores e as tristezas. Ela escreveu: ‘O Amor é a força e a base de tudo’. Ela largou o caderno ao seu lado e deitou na grama macia satisfeita com a sua felicidade.

No dia da Terra, vamos observar mais as belezas que ela nos oferece gratuitamente e preservar para as gerações futuras.

Felicidades e sorte sempre!

Eleonora Reis
eleonora.reis7@gmail.com

domingo, 18 de abril de 2010

Amor: Passo a Passo


Ela caminha em passos leves, quase como se flutuasse sobre o tapete oriental. Usando um delicado vestido vermelho que valoriza suas formas, ela começa a dançar: num ritmo sincronizado e, ao mesmo tempo, lento...espalhando sua graça, beleza e perfume pelo ar. Sentado a uma pequena distância, ele sorri satisfeito e levanta-se. Passo a passo, vestindo um elegante terno azul, ele aproxima-se da sua ‘deusa’. Ele segura a mão da amada levando-a até a sua boca e sorri com o olhar enquanto a beija suavemente. Os braços se entrelaçam, as bocas se procuram e os corpos se unem numa linda e perfeita harmonia. Nessa noite de Amor uma semente foi fecundada e sofreu todo o ciclo completo. O Amor daquele casal se perpetuou no olhar inocente de um bebê. Esse Amor estará escrito para toda a eternidade.

Foi assim no início dos tempos e assim será para sempre. O Amor é a inspiração que move o planeta: o artista encontra sua musa e para ela escreve poemas, músicas, faz gravuras, esculturas e todas as formas de expressão. A paixão é o primeiro passo que um casal dá juntos. O apaixonado não come ou dorme direito, pois ele tem a necessidade de Amar e ser Amado. A vida entra numa ciranda alucinante de sensações e emoções: uma intoxicação de prazer. Os viciados precisam um do outro nada menos do que 24h por dia e têm crises de abstinência quando passam muito tempo afastados. Durante o período em que estão distantes, os enamorados podem jurar que sentiram o perfume do seu amor no ar e quase tudo a sua volta lembra o seu consorte. A paixão parece mesmo uma doença, pois apresenta inclusive sintomas orgânicos: aumento da temperatura corporal, taquicardia e arrepios. Olhos e bocas famintas. Sede de amar. Desejo incontrolavelmente delicioso.

O segundo passo acontece no amadurecimento da paixão. Os sentimentos agora estão mais consolidados: saímos do vício para a apreciação. Da urgência da paixão entramos na fase de deleite do Amor. Agora tudo é mais calmo e lento. Cada milímetro da pele do ser amado é aproveitado vagarosamente: sexo tântrico e Amor maduro. Nessa fase, o Amor cresce e fica adulto. O casal tem sua vida cotidiana normalmente, mas está sempre buscando passar um tempo juntos. Afinidades, conversas, risadas, admiração e respeito mútuos são a chave do sucesso. Então, vemos muitos casais usando alianças quando atingem esse estágio. Pode ser uma aliança formal ou informal, não importa. O que importa é como os olhos e os corações se procuram.

O terceiro e último passo é a imortalidade. Escrever no código genético uma frase misturando as suas letras e as do seu amor: Amor para sempre. Uma gestação, um bebê e um Amor envolvendo três corações. Essa fase leva a uma dedicação quase que exclusiva para a vida toda. Não sou a mais indicada para abordar essa questão, mas sou grande apreciadora da idéia. Quem sabe um dia eu possa argumentar largamente como conhecedora profunda do assunto? No momento, apenas afirmo que é natural, é puro e é lindo. Que os bebês do Amor povoem o Planeta Terra!

Essa foi uma maneira didática e espirituosa que achei de abordar o meu assunto favorito: o Amor. Na realidade, sabemos que os sentimentos e os fatos da vida não podem ser enumerados em passos. Cada um vive um momento e uma forma de Amor única. Se o músico se expressa pela melodia e o escritor pela poesia para demonstrarem o seu amor, um simples olhar pode, muitas vezes, dizer tudo isso e até mais. O importante é viver e aproveitar cada momento, sempre Amando muito e sendo muito feliz.

Felicidades e sorte sempre!

Eleonora Reis
eleonora.reis7@gmail.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Onde está o Amor?


O Cupido em pessoa andou conversando comigo. Dentre tantas variedades que abordamos resolvi perguntar a ele sobre sexo: ‘O que acha de sexo com Amor?’. O Cupido levou alguns minutos pensando e analisando suas próprias memórias e respondeu: ‘Nem sei como iria começar?’. Achei essa afirmação estranha partindo dele e, ao mesmo tempo, triste. Será que o sexo está tão banalizado que nem mesmo o Cupido conhece o sexo feito com Amor? Estou começando a acreditar que sou a última romântica do Hemisfério Sul e, sinceramente, espero que pelo menos algumas pessoas repensem seu comportamento ao lerem essa resenha. Sexo é muito bom e faz parte da natureza humana: é prazeroso, saudável, faz bem ao corpo e ao espírito. Amor é, sem dúvida, o sentimento mais nobre de todos: ele nos faz sonhar acordados, promove a alegria de viver e nos permite acreditar que nada é mais perfeito ou completo no mundo do que estar junto do ser amado. Agora misture os dois: um toque sensual com uma troca de olhares carinhosa; um beijo ardente com um sussuro de ‘eu te amo’; um forte prazer mesclado com uma imensa alegria de estar ao lado do seu grande amor. Sexo com Amor beira à perfeição: é algo divino que, infelizmente, está caindo no esquecimento das pessoas.

Conversar com os mais jovens sempre nos permite ter uma visão de como as novas gerações se comportam. Hoje, escutei algumas opiniões: uns acham que amizade e sexo é uma combinação possível e válida; outros – uma grande maioria - preferem o sexo casual com desconhecidos. Então, perguntei a uma garota: ‘E o sexo com Amor?’ e ela disse que acha muito bom, mas que acontecera uma única vez na sua vida. Confesso que eu me senti uma alienígina conversando com a nova geração e com o Cupido! Tenho certeza que todas as vezes que fiz sexo em minha vida foi por Amor. Será que estou tão fora de moda assim ou os valores que mudaram demais? Creio que sou um pouco antiquada, mas as relações humanas mudaram e muito nos últimos anos. Não posso julgar se esse novo tipo de comportamento é ruim, mas acho péssimo que o Amor e o romantismo tenham morrido. A mesma garota que fiz a pergunta anteriormente me contou que está apaixonada no momento e disse: ‘adoro sentir aquele frio na barriga quando ele se aproxima de mim!’. Sim...esses são os velhos e maravilhosos sintomas: frio na barriga, palpitações, arrepios pelo corpo e felicidade excessiva. Como alguém pode passar por uma existência e não provar esse sentimento? Acho uma lástima. Então, meu sonho de hoje é que toda essa maravilhosa nova geração possa Amar muito e que o Cupido, por favor, se atualize em temas como paixão e Amor. Uma pesquisa rápida pode promover o renascimento do romantismo com flechadas cheias de corações.

Muito Amor para todos!

Felicidades e sorte sempre!

Eleonora Reis
eleonora.reis7@gmail.com

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Nem Luxo, Nem Lixo


Um grão cai sobre a face da Terra. Com sorte, ele encontra as condições necessárias para germinar. O tempo, as chuvas, o sol, a umidade e tantos outros fatores contribuem para que de uma pequena e frágil semente ele se transforme em uma planta, que cresce forte e gera frutos. Esses frutos vão para a mesa do homem e servem como importante alimento. Pelo menos esse deveria ser o ciclo natural. Na realidade, o que se vê são transgressões nesse sistema: frutos demais sobre uma mesa e nenhuma boca interessada em comê-los, frutos de menos (ou nenhum) em outras mesas e fome constante, ou ainda, frutos demais sobre uma mesa e fome excessiva (gula). Num tempo em que o ser humano já deveria ter encontrado soluções para questões tão básicas quanto a alimentação, ainda existem pessoas morrendo de fome. Se cada uma daquelas pessoas que vivem em boas casas tirasse um ou dois frutos que estão sobre sua mesa e que, talvez, nunca venham a alimentar ninguém – pois quando se tem em excesso muitos frutos apodrecem e são jogados fora- e doassem para os necessitados, seria mais fácil de solucionar a questão da fome no mundo. O problema está no egoísmo: ninguém se preocupa com as necessidades de pessoas que não conhece.

Triste mesmo é ver a cena que eu vi outro dia: um homem todo sujo, cuja auto-estima e a dignidade já foram perdidas há muito pela necessidade de sobrevivência, com suas duas mãos vasculhando com urgência sacos de lixo em uma lixeira. Esse homem tinha uma fome tão grande quanto uma necessidade: essa fome era a necessidade de manter-se vivo. Nesses dias, vi também um abrigo que oferece comida, banho e uma noite de sono aos desabrigados. Se passarmos na frente desse albergue às 18h todos os dias, vemos uma enorme fila daqueles que não tem o que comer e nem para onde ir: os excluídos da sociedade. Deviam existir mais abrigos como esse, afinal a transformação de uma sociedade egoísta para uma igualitária acontecerá aos poucos. Não se pode esperar uma mudança radical depois de séculos e séculos de comportamento mesquinho.

Quando ricos morrem de fome por vontade própria, assim como pobres morrem de fome por falta de condições de comprar alimento, algo está totalmente fora de ordem. Lindas meninas que nasceram em berço de ouro querem, a cada dia que passa, ficarem mais e mais magras para seguir o padrão das modelos. Essas garotas, que tiveram a sorte de ter um lar com todos os recursos e alimentos necessários, preferem viver em jejum para serem aceitas com seus corpos esguios e angulosos. O homem comendo lixo e a menina deixando de comer o fruto.

Meu sonho de hoje é uma sociedade igualitária na qual a fome seja quase totalmente eliminada e beire a zero numa escala. Mais programas sociais, mais albergues e mais consciência de todos: se não for comer, doe seu alimento a uma pessoa. Isso provê pessoas felizes, alimentadas e que, com isso, poderão se concentrar em outras atividades desenvolvendo e enriquecendo, assim, nossa sociedade. Como diz a letra da música: ‘A gente não quer só comida, A gente quer comida, Diversão e arte, A gente não quer só comida, A gente quer saída, Para qualquer parte...’

Felicidades e sorte sempre!

Eleonora Reis.
eleonora.reis7@gmail.com

sábado, 10 de abril de 2010

Mensageiros


O comportamento humano é tão engraçado e, até mesmo, previsível quando se trata de temas religiosos. Como diz o ditado popular: religião, política e sexo não se discutem. Creio que todos esses tópicos devem ser abordados sim, mas gostaria de me focar especialmente na religião hoje. E, melhor dizendo, no assombro que certas pessoas iluminadas e mensageiros divinos causam com sua passagem nesse planeta. Minha inspiração, não tenho como negar, foi o filme sobre o médium Francisco Xavier. Como tenho uma grande formação dentro do Espiritismo, sempre vi Chico Xavier como um homem santo, um mensageiro de luz. Sei que posso parecer inocente, mas jamais pensei que alguém poderia duvidar da integridade e, principalmente, da verdade e da luz que ele representa. Fiquei surpresa com os testes bobos que quiseram aplicar a esse bom homem. Essas pessoas realmente não sabem que ele nunca estava sozinho, pois quando se está realizando uma grande obra embasada nos princípios da fé e da verdade o mundo espiritual todo auxilia para que o barco siga o rumo certo. Fiquei surpresa com essas tentativas de ‘desmascará-lo’ ou de rotulá-lo como um ser ‘demoníaco’, mas pensei que o maior mensageiro do caminho que pisou nesse planeta, o nosso grande e maior exemplo – o Senhor Jesus- também foi testado, tentado, perseguido e morto pelos seus ideais de amor e verdade. Se a humanidade, na sua ignorância, crucificou o Salvador, é de se esperar que tenha medo e resolva perseguir os mensageiros de luz e suas idéias novas. Houve um tempo sangrento em que muitos desses foram considerados bruxos, hereges e foram mortos em praças públicas como queima de arquivo para calarem-se para sempre. Tentaram disseminar todos os bons homens, mas não se consegue silenciar a verdade.

Fico imaginando que quando manifestações de anjos do Senhor acontecem na Terra nas suas variadas formas: como médiuns, estigmatas, grandes filósofos, entre outras; isso pode gerar medo. O desconhecido e o que não se pode entender gera um grande conflito interno na maioria das pessoas. Mas a novidade que esses seres de luz trazem tem por objetivo exatamente isso: a mudança...a grande transformação do metal comum em ouro. Claro que muitos mensageiros, assim como Jesus, pagaram um preço alto por isso. Isso chama-se missão e está incluído no pacote. O que sinto, a cada dia que passa, é que seria interessante se esses mensageiros ao invés de aparecerem em pontos isolados do globo e mais suscetíveis à ‘queima de arquivo’, começassem a vir em vários locais ao mesmo tempo e com o mesmo teor de mensagens. Não teríamos um ‘louco’ visionário, mas vários...inúmeros...e todos confirmando as palavras uns dos outros. Será que ainda assim os descrentes iriam fechar os olhos diante da verdade? Essa é uma pergunta para ser respondida num futuro não muito distante, pois o vento das mudanças está soprando em nossos rostos. Uma nova era...uma nova verdade.

Felicidades e sorte sempre!

Eleonora Reis.
eleonora.reis7@gmail.com

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nova Era


Com os primeiros raios da aurora, o sol se levanta sobre nós anunciando mais um dia no Planeta Terra. A vida retoma o seu curso normal na harmonia dos ciclos naturais. A vida como um todo está em total harmonia e há paz em todos os pontos da Terra. Previsão? Sonho? Desejo? Creio que esse seria o meu sonho e o meu desejo para o futuro. As previsões, como são baseadas em fatos, infelizmente não parecem ser muito boas.

Nos últimos tempos, a indústria cinematográfica tem investido em filmes cheios de catástrofes naturais que fazem o espectador se sentir dentro do próprio apocalipse. Esse é o caso dos filmes 2012 e O Livro de Eli, que diferenciam-se principalmente pelo excesso e pela falta total de água respectivamente. O mais assustador, senão apavorante, são as catástrofes naturais que realmente estão acontecendo ao redor do globo dentro de um curto período de tempo e que parecem validar as teorias dos filmes: em 2012 o Cristo Redentor desaba pela força das águas; em menor proporção o Rio de Janeiro está sendo vítima de fortes desabamentos devido à intensa chuva. Esse seria apenas um exemplo mais recente, pois no final de 2009 e início de 2010 vimos sequências de terremotos, tsunamis e enchentes . Será que estamos vivendo realmente o apocalipse? Será que a Terra está pedindo socorro? Será que seremos inteligentes o suficiente para elaborarmos um plano a tempo de evitarmos uma tragédia maior? Não tenho a pretenção de saber a resposta a todas essas perguntas, mas espero que pelo menos a última possamos responder que sim.

Há quem diga que exageramos ao pensar que o caos se instalou sobre a Terra e que, na verdade, tudo deve-se a uma maior troca de informações via telecomunicações e internet no mundo globalizado. Estão, ficamos mais rapidamente a par das notícias do mundo. Eu não sou tão otimista assim: vejo que mais do que notícias, esses fatos são consequências dos nossos próprios atos. Gerações gerando lixo, não se preocupando com os materiais usados na vida cotidiana (como o plástico), poluindo o ar, os rios e o mar. Que comportamento egoísta esse do ser humano! A terra oferece sua pureza, sua umidade, sua fertilidade; ela dança em perfeita sintonia com o ciclo do sol; uma semente depositada e a água vital é o suficiente para eles gerarem seus frutos. Frutos que alimentam e oferecem força ao ser humano. Então, como um mau senhor de terras, o homem colocou lixo químico e radioativo em toda a extenção de um campo que fora fértil um dia. Ele bateu no rosto de Gaia e a despresou. Ela está ficando infértil. Sem frutos, do que irá alimentar-se o ser humano? De mais produtos químicos provavelmente. Mudou a era e Gaia deu um basta: a força da natureza é sempre maior. Ela está gritando aos quatro cantos do planeta: deixe-me viver, deixe-me respirar!

Amanhã, o sol se levantará novamente. Ele olhará a Terra e a inundará com sua luz esperando que eles estejam dançando juntos a dança da fertilidade. Permitir que a Terra esteja pronta e com a semente plantada depende apenas da mão do homem. Depende de nós.

Felicidades e sorte sempre!

Eleonora Reis.
Eleonora.reis7@gmail.com